quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

O azar do lugar certo à hora errada




















O homem sentado ao meu lado no balcão do café faz-me lembrar da teoria demolidora da câmara do Porto, segundo a qual, o indício ou evidência da existência de droga num prédio se resolve com a destruição do mesmo, do prédio.
Porque estou sentado à espera de um café e de meia torrada, o cheiro do homem sentado ao meu lado vem até ao meu nariz e o que a seguir vos digo foi o que a seguir cheirei: mijo, suor e merda. Aqui chegado a esta condição, se eu fosse como a câmara do Porto, eu, para resolver o problema do mau cheiro, mandava implodir o nariz, destruia-o por completo, à bomba. Azar o meu, o de não ter no rosto um património imobiliário.

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