quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A anatomia de um telefonema





















O braço que não tem relógio está a segurar o telefone e a tentar marcar uma entrevista há vinte e quatro horas. Prosseguem as negociações com o intermediário do entrevistado. Confesso não compreender as pessoas que não conseguem dizer o que querem dizer e mandam dizer o que querem dizer, perdendo tempo, bloqueando o contacto directo, complicando tudo, incluindo a capacidade detalhar uma conversa telefónica, com receptor, emissor, código e uma mensagem impossível de transmitir.

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