domingo, 18 de setembro de 2011

O regresso dos homens e das mulheres





















Últimos minutos em Birmingham: o porta-fatos ao ombro, a nó da gravata mais solto, o colarinho desabotoado, trinta e oito libras no bolso, não vão ser cambiadas, a perfumaria no caminho da porta de embarque e uma pausa. A prateleira DKNY, de senhora, tem os frascos todos menos o rôxo, não se vê uma empregada, é difícil encontrar uma, mas encontra-se, e pergunta-se, Donna Karan, perfume, the purple one. Não há.
A cervejaria está a fechar as portas, o empregado de colete preto e camisa branca apoia-se na vassoura quando pára e responde (em inglês): desculpe, estamos fechados. Entretanto abriu a porta 47, o avião esperou uma hora para levantar porque faltava o documento da centragem do aparelho. O papel veio, nós fomos embora, viemos de Birmingham, chegamos ao Porto. Trouxemos este relógio da parede no check-in.

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