segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Amanhã é domingo




















O de blêizer preto é o Tiago, o senhor de cabelo grisalho é o pai do Tonny, a senhora é a mãe. Seguem à frente deles de chapéu preto a Janine, a Raquel não se vê daqui, mas vê-se daqui a cabeça do Marco, ao lado do Nelo e na frente do grupo, o Júnior e o Mongas conversam. O Aníbal está espera de todos ao lado da máquina dos bilhetes. O comboio demorou quarenta minutos a chegar a Cête desde que partiu de Campanhã. À porta da estação está um táxi Mercedes 300 D de 1980, carrinha, já não tem resistência, tem uma ligação mais directa que faz ligar o carro num botão azul bebé. O destino? O restaurante do senhor que tem os cabritos á nossa espera. Enquanto o táxi vai e o táxi vem, nós já fomos todos. O vinho, a broa, o presunto, o vinho, as azeitonas, o pão, o vinho e o tempo a passar como deve passar numa tarde de sábado. Devagar, porque amanhã é domingo.
Lá muito na frente, a camisola laranja do Tonny vai guardar táxis para nós irmos. E nós fomos.

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