as horas contadas
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Descer a rua
Ponte de Lima -
Freguesia de Labruja, nove da manhã. A porta para a rua do recreio da antiga escola primária está fechada com um arame. Quatro cavalos garranos à volta de um fardo. Céu limpo. Sol. O frio a sair de cena. Na rua que desce para o café, depois da rua da Junta, uma casa sem muro tem um portão cinzento. O café tem mais dois negócios: meia sala é supermercado, meia sala é café; e a sala mais independente que sobra, com outra entrada, é o talho. A parede do café é verde e tem este relógio. Os vidros da marquise são transparentes e um dos vidros tem um buraco de bala. O tiro raiou, mas não partiu.
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