sexta-feira, 25 de novembro de 2011

O que aquela mulher fez já não se faz





















Os relógios da estação de São bento estão parados no meio-dia. A senhora do restaurante lamenta o facto de não haver clientes.Há pessoas à espera de um autocarro que não vai chegar. Não há nuvens. O outono tem vinte graus. A praça de táxis volta ser como era antigamente, está pintada de verde e preto. Um pouco acima do lugar onde está o camião branco, do outro lado da rua, perto do muro de estação de comboios, vem uma mulher velha a descer, uma mulher que pára e que apioada numa canadiana, abre as pernas, mija de pé contra o chão e contra as pernas. A cidade continua a viver, a mulher termina, sacode as ancas, segue em frente, vai embora.

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