Situação número um: pelo calendário tinham passado 44 dias úteis. Dois meses inteiros em que um homem, por causa do emprego, se levanta todos os dias às 6 horas e 45 minutos. Ao fim desse par de meses, o mesmo homem aceitou o pedido que lhe fizeram para trocar de horário numa sexta-feira, ficando com o horário da noite, cuja entrada ao serviço acontece às 5 da tarde. Ui, finalmente um dia da semana para dormir até tarde! Mas foi assim que aconteceu? Não! Nessa sexta-feira o telefone tocou às 6 da manhã (:( ) porque o vigilante não sabia da troca de horários e ligou a avisar de um incêndio numa fábrica.
Situação número dois: nesta sexta-feria que passou, passou um mês sofre o episódio anterior. O mesmo homem, nesta sexta-feira que passou tinha o primeiro de dia útil de uma semana de férias por causa de uma viagem que tinha marcado há seis meses. O que aconteceu? Conseguiu domir até tarde num dia útil? Não! Às oito da manhã, a namorada acordou assarapantada e disse: "acorda! acorda! estás atrasado!". Ele, que não estava atrasado para nada, estava outra vez acordado demasiado cedo num dia de folga.
Situação número três: esta segunda-feira marcava a terceira tentativa consecutiva de dormir até tarde num dia útil. Será que o homem conseguiu? Não! Porque a campainha de casa tocou ainda não eram nove horas da manhã. Ou foi o contador da água, ou da luz, ou para os bombeiros, ou do gás, ou testemunha de Jeová, ou vendedor de enciclopédia. O homem que voltou a ficar sem dormir até tarde num dia de folga, acordou, mas nem se levantou para ir ver quem era, porque se o tivesse feito, a única diferença era que estaríamos agora a falar em alguém da água, ou da luz, ou para os bombeiros, ou do gás, ou testemunha de Jeová, ou vendedor de enciclopédia, mas com um tiro nas costas.
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