terça-feira, 25 de outubro de 2011

Vinte minutos para amanhã





















Não saber o lugar onde esta imagem aconteceu. Não saber o dia em que foi. Não saber se estávamos atrasados ou se íamos chegar a tempo, se o verbo era o ir ou o vir. Saber que foi com o carro estacionado, o motor desligado, o rádio ligado, por acaso ali, de noite, quase de um dia para o outro, este minuto perdido. Havia música a encher o espaço, mas qual? Havia gente dentro o carro, mas quem? Havia um encontro combinado, mas porquê? E no fim saber apenas que este relógio está atrasado uma quarto de hora e que já só faltam vinte minutos para amanhã.

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